domingo, 29 de julho de 2018

Me dê um abraço


Me dê um abraço, e por favor, me diga que tudo irá ficar bem. Não há mais maneiras na qual eu possa dizer que é o que preciso, estou quase implorando para que fique, passe esta noite comigo, e me acalme. O mundo tem me assustado, e a mim mesma eu tenho machucado. Desculpe, mas não consigo entender, não consigo entender o que há de errado, eu preciso abrir meus olhos, para que eu possa ver se o que está errado, está em mim, ou em você.
Tenho passado dias difíceis, daqueles que nem os melhores sorrisos me curam, meu coração está partido, e eu sei bem como conserta-lo, mas o que fazer quando isso isso não depende só de mim? É normal se sentir perdida dentro do teu próprio espaço? Porque nem se quer minha zona de conforto tem me confortado. É normal quando o céu estrelado se torna sem graça? É normal quando um sorriso é tão sem graça, que mais faz doer do que trazer felicidade? Aliás, os dias tem sido tão complicados dentro de mim, que mesmo sabendo que a felicidade existe, e que já fui muito agraciada com ela, está difícil encontra-la em lugares que antes facilmente á encontrava.
Caneta e papel tem sido meus maiores companheiros nesta jornada, sem ninguém com que possa ouvir-me falar sobre esse caos, tenho que me voltar ao velho habito: escrever.
Tenho escrito muito, e escrito com todo meu coração. Não importa quantos tenham me dito "eu vou te ajudar", "eu estarei lá quando mais precisar", no fim sou só eu e eu.

terça-feira, 17 de julho de 2018



As vezes me quebro
As vezes num descompasso, eu me refaço
E no acaso, talvez, eu me acho
As vezes sou chuva
As vezes sou sol
Sempre querendo viver para ver um pôr-do-sol
As vezes uso pontos finais
e as vezes uso vírgulas
As vezes nada uso
Pois nos meus versos eu me faço
Em cada refrão que deixo um pouco de mim
Me perco em meio meus pensamentos e as palavras que surgem em minha mente
As vezes eu sou tão eu
e as vezes nem sei mais o que sou
As vezes me sinto em casa
e as vezes, por um instante, me sinto distante
Distante da vida
Nem me pergunte se isto é possível
Nem ser quer queira sentir o descaso que fiz desta vida tantas e tantas vezes
Perdão eu já pedi
Quão grande pode ser meu amor por tudo o que me rodeia
Mas quão grande pode ser o meu desamor
É tão constrangedor admitir o ser humano que sou
Mas sou humana e também sinto dores
Sinto amores, desamores, prazeres, desejos, angústias, felicidades, e tristezas
Por que achas que se me admitir ser quem sou com todas as minhas grandezas e fraquezas
serei menos humana do que já sou
O que é essa farsa para você
O mundo não é tão cheio de fru fru
Não posso fingir não sentir
Fingir não ser
Fingir não
E por fim permanecer da mesma forma, no mais profundo do meu ser
E deixar de entender, que mesmo sem querer, terei de viver com tudo isso que me acerca
e me pega sem eu perceber
Mas vou fazer o possível para ser o melhor que eu puder
E conviver, com este meu ser.

the life

O medo ele ainda existe aqui, em algum lugar ainda sinto suas faíscas queimarem em mim e ás vezes o choro vem por elas mas eu admiro po...