terça-feira, 17 de julho de 2018



As vezes me quebro
As vezes num descompasso, eu me refaço
E no acaso, talvez, eu me acho
As vezes sou chuva
As vezes sou sol
Sempre querendo viver para ver um pôr-do-sol
As vezes uso pontos finais
e as vezes uso vírgulas
As vezes nada uso
Pois nos meus versos eu me faço
Em cada refrão que deixo um pouco de mim
Me perco em meio meus pensamentos e as palavras que surgem em minha mente
As vezes eu sou tão eu
e as vezes nem sei mais o que sou
As vezes me sinto em casa
e as vezes, por um instante, me sinto distante
Distante da vida
Nem me pergunte se isto é possível
Nem ser quer queira sentir o descaso que fiz desta vida tantas e tantas vezes
Perdão eu já pedi
Quão grande pode ser meu amor por tudo o que me rodeia
Mas quão grande pode ser o meu desamor
É tão constrangedor admitir o ser humano que sou
Mas sou humana e também sinto dores
Sinto amores, desamores, prazeres, desejos, angústias, felicidades, e tristezas
Por que achas que se me admitir ser quem sou com todas as minhas grandezas e fraquezas
serei menos humana do que já sou
O que é essa farsa para você
O mundo não é tão cheio de fru fru
Não posso fingir não sentir
Fingir não ser
Fingir não
E por fim permanecer da mesma forma, no mais profundo do meu ser
E deixar de entender, que mesmo sem querer, terei de viver com tudo isso que me acerca
e me pega sem eu perceber
Mas vou fazer o possível para ser o melhor que eu puder
E conviver, com este meu ser.

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